Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

terça-feira, 19 de junho de 2012

1º Reis 6 a 9 (dia 75)

I Reis 6


Salomão constrói o Templo


1 Quatrocentos e oitenta anos depois que o povo de Israel havia saído do Egito, no quarto ano do reinado de Salomão em Israel, no mês de zive, o segundo mês, Salomão começou a construir o Templo.

2 O Templo media vinte e sete metros de comprimento por nove de largura, por treze e meio de altura.

3 A sala de entrada media quatro metros e meio de comprimento por nove de largura, isto é, a mesma largura do santuário.

4 As paredes do Templo tinham janelas, que eram mais estreitas do lado de fora do que do lado de dentro.

5 Encostados nos lados e nos fundos do Templo, Salomão construiu três andares de salas, cada andar medindo dois metros e vinte centímetros de altura. 6 As salas do andar de baixo tinham dois metros e vinte de largura, as do andar do meio tinham dois metros e setenta de largura, e as do andar de cima, três metros e dez de largura. Em cada andar, as paredes do Templo eram mais finas do que as do andar de baixo; assim as salas se apoiavam nas paredes, evitando que as vigas entrassem nessas paredes.

7 O Templo foi construído com pedras que haviam sido preparadas nas pedreiras, para que assim, durante a construção, não se ouvisse o barulho de martelos, machados ou qualquer outra ferramenta.

8 A entrada para as salas do andar térreo ficava no lado sul do Templo, e havia escadas para subir ao segundo e ao terceiro andares. 

9 E assim o rei Salomão terminou a construção do Templo, colocando um forro feito de vigas e tábuas de cedro.

10 Salomão construiu três andares de salas encostados nas paredes do Templo e ligados com elas por meio de vigas de cedro. Cada andar media dois metros e vinte centímetros de altura.

11 O Senhor Deus disse a Salomão:
12 — Se você obedecer a todas as minhas leis e mandamentos, eu farei por você aquilo que prometi a Davi, o seu pai. 13 Viverei entre o meu povo de Israel neste Templo que você está construindo e nunca os abandonarei.

14 E assim Salomão terminou a construção do Templo.

 



O acabamento do Templo por dentro


(II Crônicas 3:4-14)


15 As paredes do Templo foram forradas por dentro com tábuas de cedro, desde o chão até o teto, e o assoalho foi feito de pinho.

16 Na parte de trás do Templo, foi construída uma sala interna, que foi chamada de Lugar Santíssimo. Ela media nove metros de comprimento e era separada por uma divisão feita de tábuas de cedro, que iam desde o chão até o teto. 17 O Lugar Santo, que ficava em frente ao Lugar Santíssimo, tinha dezoito metros de comprimento.

18 A forração de cedro era enfeitada com entalhes em forma de cabaças e de flores. Toda a parte de dentro da sala era revestida de cedro para que as pedras das paredes não ficassem aparecendo.

19 Como já foi dito, na parte de trás do Templo foi feita uma sala, o Lugar Santíssimo, para nela ser colocada a arca da aliança de Deus. 20 Essa sala media nove metros de comprimento por nove de largura, por nove de altura, e era toda revestida de ouro puro. O altar era revestido com tábuas de cedro. 21 O lado de dentro do Templo era revestido de ouro, e na entrada do Lugar Santíssimo foram colocadas correntes de ouro. Essa sala também era revestida de ouro. 22 Todo o Templo por dentro e também o altar do Lugar Santíssimo eram revestidos de ouro.

23 Foram feitos dois querubins de madeira de oliveira, os quais foram colocados no Lugar Santíssimo. Cada um deles media quatro metros e quarenta de altura. 24-26 Os dois querubins tinham o mesmo tamanho e a mesma forma. Cada um tinha duas asas, e cada asa media dois metros e vinte e cinco centímetros de comprimento; assim a distância da ponta de uma asa até a outra era de quatro metros e meio. 27 Os dois querubins foram colocados no Lugar Santíssimo; eles estavam de asas estendidas, de maneira que a asa de um tocava numa parede, e a asa do outro tocava na outra parede, e no meio da sala a asa de um tocava na asa do outro. 28 Os dois querubins eram folheados a ouro.

29 As paredes do Lugar Santo e do Lugar Santíssimo eram todas enfeitadas com figuras entalhadas, representando querubins, palmeiras e flores. 30 Até mesmo o assoalho das duas divisões era revestido de ouro.

31 Na entrada do Lugar Santíssimo foi colocada uma porta dupla feita de madeira de oliveira; no alto as ombreiras formavam um arco em ponta. 32 As portas eram enfeitadas com figuras entalhadas, representando querubins, palmeiras e flores. As portas, os querubins e as palmeiras eram folheados a ouro.

33 Para a entrada do Lugar Santo foram feitos batentes retangulares de madeira de oliveira. 34 Havia duas portas de duas folhas, que eram feitas de pinho 35 e enfeitadas com figuras entalhadas de querubins, palmeiras e flores, que também eram folheadas a ouro.

36 Em frente ao Templo foi construído um pátio interno, fechado por muros que tinham uma carreira de vigas de cedro para cada três carreiras de pedras.

37 Os alicerces do Templo foram colocados no mês de zive, o segundo mês, no quarto ano do reinado de Salomão. 38 No décimo primeiro ano do reinado de Salomão, no oitavo mês, o mês de bul, o Templo foi completamente terminado, exatamente como havia sido planejado. Salomão levou sete anos para construí-lo.

 



I Reis 7


O palácio de Salomão


1 Salomão também construiu o seu palácio e levou treze anos para terminá-lo.

2-3 O Salão da Floresta do Líbano media quarenta e quatro metros de comprimento por vinte e dois de largura, por treze e meio de altura. Ele tinha três fileiras de colunas de cedro, havendo quinze colunas em cada fileira, com vigas de cedro que se apoiavam nelas. O teto era de cedro, estendendo-se até as despensas, que eram apoiadas pelas colunas. 4 Nas paredes de cada lado havia três fileiras de janelas. 5 Todas as portas e todas as janelas eram quadradas, e as três fileiras de janelas de cada parede ficavam exatamente em frente às fileiras de janelas da parede do outro lado.

6 O Salão das Colunas media vinte e dois metros de comprimento por treze e meio de largura. Ele tinha um pórtico que era coberto e sustentado por colunas.

7 A Sala do Trono, também chamada de Salão do Julgamento, onde Salomão julgava as questões, era forrada de cedro desde o chão até as vigas.

8 Em outro pátio, atrás da Sala do Trono, ficava a casa onde Salomão morava. A construção era do mesmo estilo das outras.

Salomão também fez uma casa do mesmo tipo para a sua esposa, a filha do rei do Egito.

9 Todas essas construções e também o grande pátio foram feitos de pedras escolhidas, desde os alicerces até a beira do telhado. As pedras foram preparadas na pedreira e cortadas sob medida, sendo os lados de dentro e de fora cortados com serras. 10 Os alicerces foram feitos com pedras grandes preparadas na pedreira; algumas tinham três metros e meio de comprimento, e outras, quatro metros e meio de comprimento. 11 Por cima delas, foram colocadas pedras caras, cortadas sob medida, e vigas de cedro.

12 O pátio do palácio, o pátio interno do Templo e a sala de entrada do Templo tinham paredes feitas com uma carreira de vigas de cedro para cada três carreiras de pedras cortadas.




A tarefa de Hurã


13 O rei Salomão mandou buscar um homem chamado Hurã, um artífice que morava na cidade de Tiro e que era especialista em trabalhos de bronze.

14 O seu pai, que já havia morrido, era de Tiro e também havia sido artífice especializado em bronze; a sua mãe era da tribo de Naftali. Hurã era um artífice inteligente e capaz. Ele aceitou o convite de Salomão e se encarregou de todo o trabalho em bronze.




As duas colunas de bronze


(II Crônicas 3:15-17)


15 Hurã fundiu duas colunas de bronze, cada uma com oito metros de altura e um metro e setenta de diâmetro, e as colocou na entrada do Templo. 16 Ele fez também dois remates de coluna, cada um com dois metros e vinte de altura, para serem colocados no alto das colunas. 17 O alto de cada coluna era enfeitado com um desenho de correntes entrelaçadas 18 e duas carreiras de romãs feitas de bronze.

19 Os remates das colunas tinham o formato de lírios, mediam um metro e oitenta de altura 20 e foram colocados numa parte redonda que ficava por cima do desenho de correntes. Em cada remate de coluna havia duzentas romãs de bronze colocadas em duas carreiras.

21 Hurã colocou essas duas colunas de bronze na frente da entrada do Templo. A que ficava no lado sul se chamava Jaquim, e a que ficava no lado norte se chamava Boaz.

22 Os remates das colunas em forma de lírios, feitos de bronze, estavam no alto das colunas.
E assim foi terminado o trabalho das colunas.




O tanque de bronze


(II Crônicas 4:2-5)


23 Hurã fez um tanque redondo de bronze, com dois metros e vinte de profundidade, quatro metros e quarenta de diâmetro e treze metros e vinte de circunferência. 24 Ao redor da borda de fora do tanque havia duas carreiras de cabaças de bronze que haviam sido fundidas todas em uma só peça junto com o tanque. 25 O tanque se apoiava sobre as costas de doze touros de bronze que olhavam para fora: três olhavam para o norte, três olhavam para o oeste, três olhavam para o sul, e três olhavam para o leste.

26 A grossura das paredes do tanque era de quatro dedos. A sua borda era como a borda de um copo, curvando-se para fora como as pétalas de um lírio. A capacidade do tanque era de mais ou menos quarenta mil litros.




As carretas de bronze


27 Hurã fez também dez carretas de bronze. Cada uma media um metro e oitenta de comprimento, um metro e oitenta de largura e um metro e trinta de altura. 28 Elas foram feitas de painéis quadrados, que eram montados em molduras. 29 Nesses painéis havia figuras de leões, touros e querubins. E, nas molduras acima e abaixo dos leões e dos touros, havia desenhos de espirais em relevo.

30 Cada carreta tinha quatro rodas de bronze, com eixos de bronze. Nos quatro cantos havia apoios de bronze para uma bacia; os apoios eram enfeitados com figuras de espirais em relevo. 31 No alto havia uma guarnição redonda para a bacia. Essa guarnição passava quarenta e cinco centímetros para cima do alto da carreta e dezoito centímetros para baixo, para dentro dela. Ao redor dela havia entalhes.

32 As rodas tinham sessenta e sete centímetros de altura; elas ficavam debaixo dos painéis, e os eixos eram feitos em uma só peça com as carretas. 33 As rodas eram como as rodas de uma carruagem; os seus eixos, bordas, raios e os seus cubos eram todos de bronze. 34 Havia quatro apoios nos cantos, debaixo de cada carreta, os quais formavam uma só peça com a carreta. 35 Havia uma braçadeira de vinte e dois centímetros ao redor do alto de cada carreta; os seus apoios e os painéis formavam uma só peça com a carreta. 36 Os apoios e os painéis eram enfeitados com figuras de querubins, leões e palmeiras, que cobriam todo o espaço que havia; e ao redor dessas figuras havia desenhos em espiral.

37 Foi assim, então, que as carretas foram feitas; todas elas eram iguais, tendo o mesmo tamanho e formato. 38 Hurã fez também dez bacias de bronze, uma para cada carreta. Cada bacia tinha um metro e oitenta de diâmetro, e a sua capacidade era de mais ou menos oitocentos e trinta litros.

39 Ele colocou cinco carretas no lado sul do Templo e as outras cinco no lado norte. O tanque ele colocou no canto sudeste.




Lista resumida dos objetos do Templo

(II Crônicas 4:11; 5:1)


40-45 Hurã fez também caldeirões, pás e bacias e assim terminou todo o trabalho encomendado pelo rei Salomão para o Templo do Senhor. Esta é a lista do que ele fez:

  • duas colunas;
  • dois remates em forma de taças, que ficavam em cima das colunas;
  • desenhos de correntes entrelaçadas de cada remate;
  • quatrocentas romãs de bronze, em duas carreiras de cem, ao redor do desenho de cada remate;
  • dez carretas;
  • dez bacias;
  • um tanque;
  • doze touros que sustentavam o tanque;
  • caldeirões, pás e bacias.

Todos os objetos destinados ao Templo que Hurã fez para o rei Salomão eram de bronze polido. 46 O rei mandou que tudo fosse feito na fundição, entre Sucote e Sartã, no vale do rio Jordão.

47 Salomão não mandou pesar esses objetos de bronze porque eram muitos, e por isso o seu peso nunca foi calculado.

48 Salomão também mandou fazer para o Templo os seguintes objetos de ouro: o altar; a mesa para os pães oferecidos a Deus; 49 os dez castiçais que ficavam em frente ao Lugar Santíssimo, cinco no lado sul e cinco no lado norte; as flores, as lamparinas e as tenazes; 50 as taças, as tesouras de cortar pavios de lamparinas, as bacias, os pratos para o incenso e os braseiros; as dobradiças para as portas do Lugar Santíssimo e para as portas do Templo que davam para fora. Todos esses objetos foram feitos de ouro.

51 Quando o rei Salomão terminou todo o trabalho do Templo, colocou na sala do tesouro do Templo todas as coisas que Davi, o seu pai, havia separado para o Senhor Deus, isto é, a prata, o ouro e outros objetos.




I Reis 8

A arca da aliança é levada para o Templo

(II Crônicas 5:2; 6.2)


1 Aí o rei Salomão convocou todos os chefes das tribos e dos grupos de famílias de Israel para irem encontrar-se com ele em Jerusalém a fim de levarem a arca da aliança de Deus, de Sião, a Cidade de Davi, para o Templo.

2 Todos os israelitas se reuniram durante a Festa das Barracas, no mês de etanim, que é o sétimo mês.

3 Quando todos os chefes chegaram, os sacerdotes pegaram a arca da aliança 4 e a levaram para o Templo. Os levitas e os sacerdotes levaram também a Tenda da Presença de Deus com todos os seus equipamentos para o Templo.

5 O rei Salomão e todo o povo de Israel se reuniram em frente da arca da aliança e ofereceram em sacrifício um grande número de ovelhas e touros, tantos que nem dava para contar. 6 Então os sacerdotes levaram a arca para dentro do Templo e a colocaram onde devia ficar, no Lugar Santíssimo, debaixo das asas dos querubins. 7 Pois as suas asas estendidas cobriam a arca e os seus cabos. 8 As pontas dos cabos podiam ser vistas por qualquer pessoa que ficasse diretamente em frente ao Lugar Santíssimo, mas não podiam ser vistas de nenhum outro lugar. (Os cabos ainda estão ali até hoje.)

9 Dentro da arca estavam somente as duas placas de pedra que Moisés havia colocado ali, quando, no monte Sinai, o Senhor Deus havia feito uma aliança com os israelitas depois que eles saíram do Egito.

10 Quando os sacerdotes estavam saindo do Lugar Santo, uma nuvem encheu o Templo do Senhor 11 com a glória do Senhor, e eles não puderam voltar para dentro a fim de realizar os seus atos de culto.

12 Aí Salomão disse:
— Tu, ó Senhor, puseste o sol no céu embora tivesses resolvido viver entre as nuvens escuras. 13 Mas agora eu construí para ti uma casa, um lugar onde viverás para sempre.




Salomão fala ao povo


(II Crônicas 6:3-11)


14 Aí Salomão virou-se, olhou para o povo, que estava todo de pé, e pediu a bênção de Deus para todos.

15 Depois disse:
— Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel! Pois, pelo seu poder, ele cumpriu a promessa que tinha feito a Davi, o meu pai, quando lhe disse: 16 “Desde o dia em que tirei do Egito o meu povo de Israel, eu não escolhi nenhuma cidade de todas as tribos da terra de Israel para ali construir um templo a fim de ser adorado nele. Mas escolhi você, Davi, para governar o meu povo.”

17 E Salomão continuou:
— Davi, o meu pai, tinha planos de construir um templo para a adoração do Senhor, o Deus de Israel, 18 mas o Senhor lhe disse: “Você fez bem quando planejou construir um templo para mim, 19 mas você não o construirá. Será o seu filho quem construirá o meu Templo.” 20 E agora Deus cumpriu a sua promessa. Eu fiquei no lugar do meu pai como rei de Israel e construí o Templo para a adoração do Senhor, o Deus de Israel. 21 Também separei no Templo um lugar para colocar a arca da aliança, onde estão guardadas as placas de pedra da aliança que o Senhor Deus fez com os nossos antepassados quando os tirou do Egito.




Salomão ora a Deus

(II Crônicas 6:12-42)


22 Então, na presença de todo o povo reunido, Salomão foi e ficou em frente do altar. Levantou as mãos para o céu 23 e disse:
— Ó Senhor, Deus de Israel! Não há Deus igual a ti em cima no céu nem embaixo na terra. Tu cumpres a aliança que fizeste com o teu povo e lhes mostras o teu amor quando eles, com todo o coração, vivem uma vida de obediência a ti. 24 Pelo teu poder cumpriste a promessa que fizeste a Davi, o meu pai; no dia de hoje todas as palavras da tua promessa foram completamente cumpridas. 25 E agora, ó Senhor, Deus de Israel, eu te peço que cumpras a outra promessa que fizeste ao meu pai quando lhe disseste que sempre haveria um descendente dele governando como rei de Israel, contanto que eles te obedecessem com o mesmo cuidado com que ele obedeceu. 26 Portanto, ó Deus de Israel, faze com que se cumpra aquilo que prometeste a Davi, o meu pai, teu servo.

27 — Mas será que, de fato, ó Deus, tu podes morar no meio de nós, criaturas humanas, aqui na terra? Tu és tão grande, que não cabes nem mesmo no céu; como poderia este Templo que eu construí ser bastante grande para isso? 28 Ó Senhor, meu Deus, eu sou teu servo. Escuta a minha oração e atende os pedidos que te faço hoje. 29 Olha de dia e de noite para este Templo, o lugar que escolheste para nele seres adorado. Ouve-me quando eu orar com o rosto virado para este lugar. 30 Escuta as minhas orações e as orações do teu povo quando eles orarem com o rosto virado para cá. Sim, da tua casa no céu, ouve-nos e perdoa-nos.

31 — Quando alguém for acusado de prejudicar outra pessoa e for trazido até o teu altar neste Templo e jurar que é inocente, 32 ó Senhor, ouve do céu e julga os teus servos. Castiga o culpado como ele merecer e declara que não tem culpa aquele que for inocente, recompensando-o como ele merecer.

33 — Quando, por ter pecado contra ti, o teu povo de Israel for derrotado pelos seus inimigos e, quando ele se virar para ti e vier a este Templo para te louvar e pedir o teu perdão, 34 escuta-o do céu. Perdoa o pecado do teu povo e leva-o de volta para a terra que deste aos seus antepassados.

35 — Quando o céu se fechar, e não chover, porque o teu povo pecou contra ti, e eles se arrependerem e virarem o rosto na direção deste Templo e orarem e te louvarem, depois que os tiveres castigado, 36 escuta-os do céu. Perdoa os pecados do rei e do povo de Israel e ensina-os a fazer o que é direito. Então, ó Deus, faze cair chuva sobre esta tua terra que deste ao teu povo para ser deles para sempre.

37 — Quando nesta terra houver falta de alimentos, ou houver pragas, ou as colheitas forem destruídas por ventos muito quentes ou por bandos de gafanhotos, ou quando o teu povo for atacado pelos seus inimigos, ou quando houver peste ou doença entre o povo, 38 escuta as suas orações. Se alguém do teu povo de Israel, sentindo no seu coração o peso da desgraça, estender as mãos na direção deste Templo e orar, 39 escuta a sua oração. Lá do teu lar no céu, ouve o teu povo, perdoa-o e ajuda-o. Só tu conheces os pensamentos secretos do coração humano. Trata cada pessoa como merecer, 40 para que o teu povo te tema e te obedeça durante todo o tempo em que eles viverem na terra que deste aos nossos antepassados.

41-42 — Quando um estrangeiro que vive numa terra bem longe daqui ouvir falar da tua fama e das grandes coisas que tens feito pelo teu povo e vier te adorar e orar a ti com o rosto virado para este Templo, 43 ouve a sua oração. Lá do céu, onde vives, escuta-o e faze tudo o que ele te pedir, para que todos os povos da terra possam te conhecer e temer, como faz o teu povo de Israel. Então eles ficarão sabendo que este Templo que eu construí é o lugar onde deves ser adorado.

44 — Quando ordenares que o teu povo saia para a guerra contra os seus inimigos, e o teu povo orar a ti, virados para esta cidade que escolheste e para este Templo que construí em honra do teu nome, 45 escuta do céu as suas orações e os seus pedidos. Ouve-os e dá-lhes a vitória.

46 — Quando eles pecarem contra ti — e não há ninguém que não peque — e na tua ira deixares que os inimigos deles os derrotem e os levem prisioneiros para alguma terra inimiga, longe ou perto daqui, 47 ouve as orações do teu povo. Se ali, naquela terra, eles se arrependerem e orarem a ti, confessando que foram pecadores e maus, escuta as suas orações, ó Senhor. 48 Se naquela terra eles verdadeiramente e sinceramente se arrependerem e orarem a ti, virados na direção desta terra que deste aos nossos antepassados, desta cidade que escolheste e deste Templo que construí em honra do teu nome, 49 escuta as orações deles. Do teu lar no céu ouve-os e dá-lhes a vitória. 50 Perdoa os pecados que o teu povo tem cometido contra ti e a sua revolta contra ti e faze com que os seus inimigos os tratem com bondade. 51 Eles são o teu povo que tiraste daquela fornalha acesa, o Egito.

52 — Ó Senhor, nosso Deus, eu te peço que olhes com simpatia para o teu povo de Israel e para o seu rei e escutes as suas orações sempre que eles te chamarem pedindo ajuda. 53 Tu os escolheste entre todos os povos para serem o teu povo, conforme lhes disseste por meio do teu servo Moisés, quando tiraste do Egito os nossos antepassados.




Salomão abençoa o povo


54 Depois que Salomão acabou de orar ao Senhor Deus, ele se levantou e ficou em frente do altar, onde havia estado ajoelhado com as mãos levantadas para o céu. 55 Então, em voz alta, pediu as bênçãos de Deus para todo o povo que estava reunido ali.

Ele disse:
56 — Bendito seja o Senhor Deus, que deu paz ao seu povo, como havia prometido! Ele tem cumprido todas as abençoadas promessas que fez por meio do seu servo Moisés. 57 Que o Senhor, nosso Deus, esteja conosco assim como esteve com os nossos antepassados! Que ele nunca nos deixe, nem nos abandone! 58 Que Deus nos faça obedientes a ele, para que sempre vivamos conforme ele quer, obedecendo a todos os mandamentos, leis e ensinos que ele deu aos nossos antepassados! 59 Que o Senhor, nosso Deus, lembre sempre desta oração e dos pedidos que eu lhe fiz! Que ele sempre tenha misericórdia do povo de Israel e do seu rei, de acordo com o que precisarem! 60 E assim todas as nações do mundo ficarão sabendo que somente o Senhor é Deus e que não há nenhum outro. 61 Que vocês sejam sempre fiéis ao Senhor, nosso Deus, obedecendo a todos os seus mandamentos e leis, como fazem hoje!

 



A inauguração do Templo


(II Crônicas 7:4-10)


62 Então o rei Salomão e todo o povo que estava ali ofereceram sacrifícios a Deus, o Senhor.

63 Ele ofereceu em sacrifício vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas como ofertas de paz. E assim o rei e todo o povo dedicaram o Templo ao serviço do Senhor.

64 Naquele mesmo dia Salomão separou, a fim de ser sagrada para Deus, a parte central do pátio que ficava em frente ao Templo. Ali ele apresentou as ofertas que foram completamente queimadas, as ofertas de cereais e a gordura dos animais que haviam sido trazidos como ofertas de paz. Salomão fez isso porque o altar de bronze era muito pequeno para todas essas ofertas.

65 Naquela ocasião, ali no Templo, Salomão e todo o povo de Israel comemoraram durante sete dias a Festa das Barracas. O povo era uma enorme multidão de pessoas que tinham vindo do país inteiro, desde a subida de Hamate, no Norte, até a fronteira do Egito, no Sul.

66 No oitavo dia Salomão mandou o povo para casa. Todos pediram as bênçãos de Deus para ele e foram embora, felizes por causa de todas as coisas boas que o Senhor Deus tinha dado ao seu servo Davi e ao seu povo de Israel.




I Reis 9


Deus aparece outra vez a Salomão

(2 Crônicas 7:11-22)


1 Depois que Salomão acabou de construir o Templo e o palácio real e tudo mais que havia planejado construir, 2 o Senhor Deus apareceu outra vez a ele, como havia aparecido em Gibeão.

3 O Senhor lhe disse:
— Eu ouvi a sua oração e o pedido que você fez na minha presença. Declarei santo este Templo, que você construiu como o lugar onde serei adorado para sempre. Eu tomarei conta dele e sempre o protegerei. 4 Se você me servir com um coração sincero e honesto como Davi, o seu pai, serviu e, se obedecer às minhas leis e ordens e fizer tudo o que eu mandar, 5 então eu cumprirei a promessa que fiz a Davi, o seu pai, quando lhe disse que Israel sempre seria governado pelos descendentes dele. 6 Mas, se você ou os seus descendentes deixarem de me seguir, se desobedecerem às leis e aos mandamentos que eu lhes dei e se adorarem e servirem outros deuses, 7 então eu arrancarei Israel, o meu povo, da terra que lhe dei. E também abandonarei este Templo que separei para ser o lugar onde devo ser adorado. Aí todos os povos vão desprezar e zombar de Israel. 8 Este Templo virará um monte de ruínas, e todos os que passarem por perto dele ficarão chocados e espantados e perguntarão: “Por que foi que Deus fez isto com esta terra e com este Templo?” 9 E a resposta será: “Foi porque os israelitas abandonaram o Senhor, seu Deus, que tirou os antepassados deles do Egito. Eles seguiram outros deuses, e os adoraram, e os serviram. Foi por isso que o Senhor fez com que toda esta desgraça caísse sobre eles.”




Salomão e Hirão

(II Crônicas 8:1-2)

10 Salomão levou vinte anos para construir o Templo e o seu palácio. 11 O rei Hirão, da cidade de Tiro, havia fornecido a ele toda a madeira de cedro e de pinho e todo o ouro que ele precisou para esse trabalho.

Depois que terminaram as obras, Salomão deu a Hirão vinte cidades na região da Galileia. 12 Hirão foi vê-las e não gostou delas.

13 Aí disse a Salomão:
— Então são estas as cidades que você me deu, meu irmão?

Por isso, aquela região é chamada até hoje de Cabul.

14 Hirão havia mandado para Salomão mais de quatro mil quilos de ouro.




Outros trabalhos e construções de Salomão


(II Crônicas 8:3-18)


15 O rei Salomão usou trabalhadores forçados para construir o Templo e o seu próprio palácio, para aterrar o lado leste da cidade e para construir as muralhas de Jerusalém.

Também usou esses trabalhadores para reconstruir as cidades de Hazor, Megido e Gezer.

16 (Faraó, rei do Egito, havia atacado e conquistado a cidade de Gezer, matando os seus moradores, que eram cananeus, e pondo fogo na cidade. Depois o rei do Egito tinha dado Gezer como presente de casamento à sua filha quando ela casou com Salomão, 17 e Salomão reconstruiu a cidade.)

Usando os seus trabalhadores forçados, Salomão também reconstruiu Bete-Horom-de-Baixo, 18 Baalate e Tadmor, no deserto de Judá.

19 Ainda reconstruiu as cidades onde armazenava mantimentos, as cidades onde ficavam os seus cavalos e carros de guerra e tudo mais que ele quis construir em Jerusalém, no Líbano e em outras partes do seu reino. 20-21 Para esse trabalho forçado, Salomão usou os descendentes do povo de Canaã que os israelitas não haviam matado quando conquistaram o seu país. Entre esses trabalhadores forçados estavam amorreus, heteus, perizeus, heveus e jebuseus. E os descendentes deles continuam escravos até hoje.

22 Nenhum israelita foi obrigado a trabalhar como escravo. Os israelitas serviram como soldados, oficiais, comandantes, capitães de carros de guerra e cavaleiros.

23 Quinhentos e cinquenta oficiais estavam encarregados dos trabalhadores forçados que eram usados nas várias construções de Salomão.

24 Salomão aterrou o lado leste da cidade depois que a sua esposa, a filha do rei do Egito, se mudou da Cidade de Davi para o palácio que Salomão havia construído para ela.

25 Três vezes por ano Salomão oferecia sacrifícios a serem queimados e ofertas de paz no altar que ele havia construído para Deus, o Senhor. Ele também queimava incenso ao Senhor. E assim Salomão terminou a construção do Templo.

26 O rei Salomão também construiu uma frota de navios em Eziom-Geber, que fica perto de Elate, no golfo de Ácaba, no país de Edom. 27 O rei Hirão mandou alguns marinheiros competentes da sua frota de navios para navegarem junto com os homens de Salomão. 28 Eles foram até a terra de Ofir e trouxeram para Salomão mais de catorze mil quilos de ouro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário